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O que são as ISTs?​

O que são as ISTs

Sintomas e tratamento

Veja as dicas do Dr. Pedro Campana sobre a MPOX

Veja as dicas do Dr. Pedro Campana sobre a MPOX

O que são
as ISTs?

ISTs são infecções transmitidas sexualmente

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são infecções causadas por vírus, bactérias, fungos ou outros organismos microscópicos que podem ser transmitidos de uma pessoa para outra. Essas infecções podem afetar tanto homens quanto mulheres, e suas consequências podem variar de leves a graves.

O que é a Mpox?

Qual a diferença entre
Mpox e Varíola Humana?

A varíola humana não é a Mpox. A Mpox é uma doença endêmica ocorrida em países da África, enquanto a varíola humana foi declarada erradicada pela Organização Mundial da Saúde em 1980. Destaca-se que a varíola humana é causada pelo vírus do gênero Orthopoxvirus e família Variolae e a Mpox é causada pelo mpox vírus do mesmo gênero e da família Poxviridae.

Como se previnir das ISTs

A prevenção das ISTs é feita, principalmente, através do uso de preservativos durante qualquer relação sexual, realização de exames regulares para saber se está infectado com alguma IST, evitar o uso de objetos cortantes ou pontiagudos, vacinação (HPV, Hepatite B) e uso de Prep e Pep (HIV). 

• Usar máscara em público para a proteção de gotículas e saliva;

• Evitar contato íntimo e ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;

• Evitar beijar, abraçar, ou fazer sexo com alguém com Mpox;

• Higienizar as mãos com frequência;

• Não compartilhe: roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.

Sintomas e tratamento

Sintomas e tratamento

As infecções sexualmente transmissíveis podem apresentar uma variedade de sintomas, mas é importante ressaltar que algumas infecções podem ser assintomáticas, ou seja, não apresentam sinais visíveis. Os sintomas de cada IST são: 

HIV/AIDS: 

 – Fase aguda: febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, dor de garganta, erupções cutâneas, gânglios linfáticos inchados.

– Fases mais avançadas: perda de peso inexplicada, suores noturnos, diarreia crônica, infecções oportunistas, danos ao sistema imunológico.

Sífilis: 

– Estágio primário: úlcera indolor no local da infecção inicial (geralmente nos genitais, ânus ou boca).

– Estágio secundário: erupção cutânea, lesões nas mucosas, febre, dores de cabeça, dores musculares, gânglios linfáticos inchados, fadiga.

Gonorreia:

– Homens: dor ao urinar, corrimento uretral, dor nos testículos.

– Mulheres: dor ao urinar, corrimento vaginal anormal, dor abdominal baixa, sangramento fora do período menstrual.

 Clamídia:

– Homens: dor ao urinar, corrimento uretral, dor nos testículos.

– Mulheres: dor ao urinar, corrimento vaginal anormal, dor abdominal baixa, sangramento fora do período menstrual.

Herpes genital:

 – Bolhas ou feridas dolorosas nos genitais, ânus ou boca. 

– Sintomas semelhantes à gripe, como febre, dores musculares e fadiga durante a fase inicial.

Hepatite B:

– Fadiga, febre, dor abdominal, náusea, icterícia (amarelamento da pele e olhos).

 HPV:

– Verrugas genitais visíveis nas áreas afetadas (vulva, vagina, pênis, ânus, boca).

É importante ressaltar que esses são apenas exemplos de sintomas comuns e que cada infecção pode apresentar características distintas. Além disso, é possível que algumas pessoas não apresentem sintomas ou que os sintomas sejam leves e passam despercebidos. A realização de exames médicos e consultas regulares com profissionais de saúde são fundamentais para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado das ISTs.

Os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. Na pele, surgem lesões de consistência mais dura, visíveis e elevadas; a febre tem início súbito e há presença de inchaço dos gânglios, popularmente identificado como ínguas, sendo essa uma característica clínica importante para distinguir a Mpox de outras doenças. Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

O diagnóstico da doença Mpox é realizado com exame laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético, que deverá ser realizado em todos os pacientes enquadrados na definição de caso suspeito. A coleta de material para exame é feita pelo profissional de saúde no atendimento ao paciente. Nas unidades básicas de saúde, a coleta e o encaminhamento do material para exame são feitos gratuitamente. A amostra a ser analisada deve ser coletada, preferencialmente, da secreção da lesão. Quando as feridas já estão secas, o material a ser encaminhado são crostas dessas lesões. As amostras são direcionadas para os Laboratórios de Referência – em Minas Gerais é a Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Médico especialista em tratamento da Monkeypox
Monkeypox

Os tratamentos podem ser feitos através do uso de antibióticos (Sífilis, Clamídia, Gonorréia), antivirais (usado em casos de Herpes genital para controlar o vírus pois não há cura, Hepatite B) e terapia antirretroviral (usado em casos de Aids, pois mesmo não havendo uma cura, esse tratamento é usado para controlar o vírus HIV e fortalecer o sistema imunológico).

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