Portal MPOX - Fundo Positivo (re) existindo

PORTAL MPOX

O que é a MPOX?​

O que é a Mpox

Sintomas e tratamento

Veja as dicas do Dr. Pedro Campana sobre a MPOX

Veja as dicas do Dr. Pedro Campana sobre a MPOX

O que é
a Mpox?

A Mpox é uma doença causada pelo mpox vírus.

O nome deriva da espécie de primata em que a doença foi inicialmente descrita, em 1958, na República Democrática do Congo, na África. É uma doença zoonótica que ocorre principalmente em áreas endêmicas, de floresta tropical da África Central e Ocidental, e é ocasionalmente exportada para outras regiões. Sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado, bem como com material corporal humano contendo o vírus.

O vírus Mpox pertence ao gênero Orthopoxvirus na família Poxviridae. Apesar do nome da doença, os primatas não-humanos como macacos, micos, entre outros, não devem sofrer qualquer tipo de agressão: eles não são suspeitos de serem reservatórios do vírus e não têm relação com o surto atual da doença.

O que é a Mpox?

Qual a diferença entre
Mpox e Varíola Humana?

A varíola humana não é a Mpox. A Mpox é uma doença endêmica ocorrida em países da África, enquanto a varíola humana foi declarada erradicada pela Organização Mundial da Saúde em 1980. Destaca-se que a varíola humana é causada pelo vírus do gênero Orthopoxvirus e família Variolae e a Mpox é causada pelo mpox vírus do mesmo gênero e da família Poxviridae.

Como se previnir do vírus Monkeypox

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com as lesões de pele ou com secreções respiratórias de pessoas infectadas, bem como com objetos recentemente contaminados. O vírus também pode infectar as pessoas por meio de líquidos corporais. Trata-se de uma doença que exige, geralmente, contato muito próximo e prolongado para transmissão de pessoa a pessoa (por exemplo, face a face, pele a pele, boca a boca, contato boca a pele, inclusive durante o sexo).

• Usar máscara em público para a proteção de gotículas e saliva;

• Evitar contato íntimo e ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;

• Evitar beijar, abraçar, ou fazer sexo com alguém com Mpox;

• Higienizar as mãos com frequência;

• Não compartilhe: roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais.

Sintomas e tratamento

Sintomas e tratamento

Os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. Na pele, surgem lesões de consistência mais dura, visíveis e elevadas; a febre tem início súbito e há presença de inchaço dos gânglios, popularmente identificado como ínguas, sendo essa uma característica clínica importante para distinguir a Mpox de outras doenças. Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

O diagnóstico da doença Mpox é realizado com exame laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético, que deverá ser realizado em todos os pacientes enquadrados na definição de caso suspeito. A coleta de material para exame é feita pelo profissional de saúde no atendimento ao paciente. Nas unidades básicas de saúde, a coleta e o encaminhamento do material para exame são feitos gratuitamente. A amostra a ser analisada deve ser coletada, preferencialmente, da secreção da lesão. Quando as feridas já estão secas, o material a ser encaminhado são crostas dessas lesões. As amostras são direcionadas para os Laboratórios de Referência – em Minas Gerais é a Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. Na pele, surgem lesões de consistência mais dura, visíveis e elevadas; a febre tem início súbito e há presença de inchaço dos gânglios, popularmente identificado como ínguas, sendo essa uma característica clínica importante para distinguir a Mpox de outras doenças. Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

O diagnóstico da doença Mpox é realizado com exame laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético, que deverá ser realizado em todos os pacientes enquadrados na definição de caso suspeito. A coleta de material para exame é feita pelo profissional de saúde no atendimento ao paciente. Nas unidades básicas de saúde, a coleta e o encaminhamento do material para exame são feitos gratuitamente. A amostra a ser analisada deve ser coletada, preferencialmente, da secreção da lesão. Quando as feridas já estão secas, o material a ser encaminhado são crostas dessas lesões. As amostras são direcionadas para os Laboratórios de Referência – em Minas Gerais é a Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Médico especialista em tratamento da Monkeypox
Monkeypox

O tratamento da Mpox é baseado em medidas com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações, além de evitar sequelas. Em caso suspeito da doença, deve ser realizado o isolamento imediato do indivíduo, o rastreamento de contatos e vigilância adequada dessas pessoas. O período de isolamento individual só deverá ser encerrado com o desaparecimento completo das lesões.

Ainda não há vacinação contra a Mpox no Brasil.

Fonte: Ministério da Saúde

ÚLTIMAS NOTICIAS