O Fundo Positivo foi criado em 2014 com o objetivo de ajudar instituições que trabalham com a causa das doenças sexualmente transmissíveis, HIV/AIDS e hepatites virais a encontrar soluções financeiras e de gestão.
A condição sorológica de todas as pessoas é particular. Empregadores, parentes, amigos e até mesmo companheiros(as) não têm o direito de buscar obter esta informação, a não ser que a pessoa decida revelá-la por expressa vontade.
Por isso, o Fundo PositHiVo acompanha com grande preocupação a recente notícia de que usuários do aplicativo de relacionamento gay Grindr tiveram seus dados vazados para outras empresas, inclusive seus status de HIV. O Grindr possui cerca de 3,6 milhões de usuários em todo o mundo e oferece a possibilidade de o usuário informar a condição sorológica, se estão em tratamento e/ou fazendo uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP).
Os responsáveis pelo Grindr confirmam o compartilhamento de dados com outras duas empresas, contratadas para criar melhorias e atualizações no aplicativo, mas negam qualquer possibilidade de os dados serem usados por terceiros. Porém, de acordo com a ONG SINTEF, da Noruega, nada garante que não ocorra vazamento para outros fins.
Empresas responsáveis por recrutamento, por exemplo, poderiam de antemão saber se o interessado por uma vaga de emprego vive com HIV. Além da condição sorológica, o Grindr compartilhou informações de GPS, telefone e e-mail de seus usuários. Os responsáveis pelo aplicativo não conseguiram deixar claro se perfis brasileiros estão entre os repassados para as empresas “terceirizadas”.
O Fundo PositHiVo marca posição em defesa da confidencialidade, do respeito às informações particulares e da privacidade.
Para saber mais, leia: App de relacionamento gay Grindr compartilhou status de HIV de usuários com empresas
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