Comemoramos hoje o Dia Internacional da Tireoide, criado para conscientização dos seus problemas

A tireoide é uma glândula pequena, localizada na parte anterior do pescoço ao redor da traqueia. Seus hormônios (T3 e T4), produzidos a partir do iodo, são essenciais e tem ação em praticamente todos os órgãos. Participam de todo o metabolismo, desde o crescimento e desenvolvimento, até os batimentos cardíacos e a fertilidade.

As doenças da tireoide são bastante comuns. Alterações da produção de hormônios, como hipotireoidismo, quando a glândula produz pouco hormônio, e hipertireoidismo, quando produz em excesso, são de longe as mais frequentes. A tireoide pode ainda sofrer aumento de tamanho ou ainda ter nódulos, benignos e malignos, e ainda inflamações, como nas tireoidites.

Seguem aqui 5 dicas para manter a saúde da sua tireoide em dia:

1- Não tome suplementos iodo sem acompanhamento – o iodo, essencial para a produção de T3 e T4, em excesso pode causar disfunções da tireoide. No Brasil, o sal é iodado para garantir uma ingesta adequada para a maioria das pessoas. O excesso crônico de iodo, como em suplementos, pode ocasionar o hipotireoidismo

2- Para quem tem doenças crônicas – tireoidites são mais comuns em pessoas com doenças como HIV, diabetes e doenças reumatológicas. Se você tem alguma dessas condições, uma avaliação periódica da função tireoidiana é importante.

3- Se pretende engravidar, avalie os hormônios da tireoide – a tireoide do feto se desenvolve apenas entre 8-12 semanas de gestação. Até lá, a criança depende totalmente dos hormônios da mãe para o desenvolvimento, e eles devem ser checados assim que a gravidez é diagnosticada

4- Se você trata hipotireoidismo, tome sempre o hormônio em jejum – a reposição hormonal da tireoide é feita com comprimidos que dependem da acidez do estômago e tem sua absorção muito reduzida por alimentos e medicações. Por isso deve sempre ser tomado em jejum, sozinho e com água

5- Se tem nódulos na tireoide, acompanhe, mas fique tranquila/o – nódulos da tireoide são tão comuns, que 6 em cada 10 mulheres tem algum. Eles devem ser acompanhados pelo risco de câncer, mas a imensa maioria é benigno