Lampião e Maria Bonita entram na luta contra o zika vírus

O casal Lampião e Maria Bonita, sempre tão forte e presente no imaginário popular do brasileiro – e principalmente do nordestino -, entrou em ação no combate à infecção pelo vírus da Zika e aos seus terríveis efeitos sobre a formação das crianças durante a gestação.

A ideia é da Organização Grupo de Trabalho em Prevenção Positivo, o GTP+, que criou o projeto “Lampião e Maria Bonita Superprevenidos na Luta Contra o Zika Vírus”. A ação consiste na caracterização de dois atores que, de forma lúdica e bem-humorada, incorporam o mítico cangaceiro e sua mulher durante uma conversa sobre as formas de contágio e prevenção do vírus da Zika. A ênfase fica sobre a transmissão sexual do vírus, comprovada pela Ciência. Por isso, frases sobre a importância do uso do preservativo e do empoderamento feminino quanto à saúde e educação sexual tomam conta do bate-papo entre Lampião e Maria Bonita.

Os projetos de conscientização sobre a transmissão sexual do vírus da Zika são fruto de parceria do Fundo PositHiVo com a multinacional Bayer.

Atores caracterizados como Lampião e Maria Bonita levam conhecimento a estudantes

Atores caracterizados como Lampião e Maria Bonita levam conhecimento a estudantes

O GTP+ e seu projeto foram contemplados pelo edital público “Saúde Sexual e Reprodutiva no Contexto do Zika Vírus”, lançado pelo Fundo PositHiVo. O objetivo é justamente levar a cinco cidades pernambucanas muito atingidas pela epidemia de zika informações sobre a prevenção da infecção, inclusive na forma sexual. Estas cidades também apresentam muitos casos de malformação fetal de bebês por conta da infecção pelo vírus na gestação, especialmente a microcefalia. São elas: Recife, Olinda, Goiana, Caruaru e Petrolina.

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O projeto com Lampião e Maria Bonita está percorrendo escolas públicas de Olinda, e deve visitar também estações de metrô de Recife.

Além do GTP+, outras quatro Organizações e respectivos projetos foram contemplados pelo edital: a Casa da Mulher do Nordeste vai atuar em comunidades carentes de Recife; o Instituto Mara Gabrilli, em parceria com a ONG Amar, vai realizar pesquisas sobre a infecção em Recife, a fim de criar um protocolo de ação sobre a epidemia. Já o Grupo Curumim Gestação e Parto terá como base de ações as cidades de Goiana e Petrolina, onde vai buscar trabalhar com adolescentes, e o Instituto Papai vai realizar ações com famílias de Caruaru com crianças que sofrem da síndrome congênita do zika, cujo aspecto mais emblemático é a microcefalia.

Além dessas ações, todas as cidades e organizações contempladas vão organizar e receber a caravana cultural “Mais Fortes Que a Zika”, que leva informações sobre prevenção e saúde sexual ao público em geral. A organização Gestos é parceira do Fundo PositHiVo na organização logística das ações.

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