O ano de 2020 foi desafiador. O distanciamento social, exigido para prevenir a infecção pelo novo coronavírus, provocou mudanças culturais, econômicas e sociais. A comunicação se mostrou essencial, não só na informação sobre prevenção, mas na divulgação de dados, estudos e pesquisas sobre medidas de proteção, vacinas, medicamentos e desenvolvimento de novas tecnologias. De acordo com pesquisas, as redes sociais, como o Facebook, WhatsApp e Instagram, tiveram um crescimento de uso de 40% na pandemia. Foi um momento em que as pessoas procuraram novos meios de vivenciar alguma experiência de contato e de troca de conhecimentos, seja com artistas, especialistas, professores e amigos. Com isso, as lives se tornaram um fenômeno, ganharam força, impulsionando o consumo de um formato de transmissão até então usado apenas em situações especiais. Além disso, a importância de comunicadores e comunicadoras populares e comunitários foi reforçada no período de pandemia e superou as dificuldades de dialogar em diversos territórios. Foram realizadas parcerias com instituições ligadas à área da saúde para que fosse possível passar adiante informações qualificadas. A vivência da realidade, aliada aos conhecimentos científicos, foi uma dobradinha de sucesso em favelas, como, por exemplo, a Maré, no Rio de Janeiro.
Por isso, para conversarmos sobre a comunicação como instrumento de cidadania, autonomia e informação, convidamos Sidney Rezende, jornalista, comentarista da CNN Brasil, âncora da CNN Rádio, diretor do portal SRzd.com e colunista de O Dia e João Paulo Malerba, professor e jornalista, doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ), pesquisador do Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária (LECC/UFRJ) e coordenador de projetos do CRIAR Brasil.
Esperamos você em nossa última live do projeto Comunicação Positiva Covid-19 às 19 horas nas redes do Fundo Positivo.