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HIV na gestação: prevenção e diagnóstico da transmissão vertical

Pedro Márcio de Moura Costa, Luisa Freire Barcelos, Eryka Regina de Lima, Beatriz Almeida Fernandes, Paula Andreza Loures, Yara Aguiar Serafim, Gabriel Lucas Cardoso, Sabrynna Kefrey Mota Matos, Carlos Henrique Roriz da Rocha

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um retrovírus envelopado, pertencente ao gênero Lentivirus e que possui tropismo por células do sistema imune humano, mais especificamente por linfócitos LT-CD4+. Dentre as formas de transmissão do HIV, a transmissão vertical representa uma forma que pode ser prevenida de maneira eficaz, desde que as estratégias de prevenção sejam adotadas tanto em relação à gestante quanto ao recém-nascido (RN). As estratégias importantes para a prevenção da transmissão vertical envolvem: o diagnóstico da infecção pelo HIV e instituição precoce da Terapia Antirretroviral (TARV) durante a gestação; a realização de um acompanhamento pré-natal adequado; o planejamento individualizado da conduta obstétrica; a realização de quimioprofilaxia obrigatória no RN; os cuidados com o RN no pós-parto imediato; e a contraindicação à amamentação. Após o parto, diversos cuidados devem ser adotados com o recém-nascido, e este deverá ser submetido a exames complementares para que seja confirmada ou descartada a infecção pelo HIV. Os principais objetivos dessas estratégias são, por fim, reduzir ao máximo os casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) congênita no Brasil, permitir maior qualidade e expectativa de vida para as famílias brasileiras com indivíduos acometidos pelo vírus e possibilitar a geração de filhos não infectados pelo HIV.

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