DPAC FRONTERA desenvolvimento, prevenção, acompanhamento e cooperação de fronteira – Oiapoque/Amapá

O Fundo Positivo apoia a 4 anos consecutivos a DPAC FRONTERA desenvolvimento, prevenção, acompanhamento e cooperação de fronteira – Oiapoque/Amapá, para desenvolver o Projeto: Organização da Sociedade Civil – OCS Oiapoque, Cooperação e Saúde.

       As ações do projeto conseguem chegar as comunidades mais distantes, contribuindo com informações de prevenção alcançando o público de estudantes, profissionais do sexo, garimpeiros, pescadores, público em geral, constante e migratório. Hoje o projeto consegue chegar de forma abrangente em diversas localidades levando informações sobre as estratégias da prevenção combinada ao HIV/Aids, onde não há unidades básicas de saúde e de assistência social.    

       A Coordenadora do Projeto Jane Aguilar relata que “vencer as barreiras do preconceito de forma dinâmica e humanizada é uma das metas do projeto, hoje estamos unidos com a força e parceria do fundo positivo para alcançamos essa meta, que é um sonho, nessa jornada de humanização e apoio social, unificar organizações governamentais e não governamental na luta contra as epidemias sexualmente transmissíveis é uma grande vitória desse projeto. Desta forma podemos dizer que conseguimos alcançar a nossa meta, pois lutamos a cada dia contra as mazelas e deficiências no campo social e na área de saúde”.

            Jane enfatiza ainda que “vivemos em uma zona transfronteriça com vários problemas sociais e de saúde e por termos um fluxo imigratório constante de pessoas nossas redes de atenção à saúde ainda são muito fragilizadas. Hoje as Organizações que trabalham na fronteira estão voltadas especificamente para os serviços de atenção à saúde de pessoas em situação de vulnerabilidade epidemiológica, e graças ao apoio do fundo positivo e outras organizações não governamental conseguimos alcançar a fronteira da Guiana francesa e o estado do Amapá em foco Macapá e Oiapoque”.

       Poder acolher, orientar e tratar as pessoas de maneira humanizada é muito gratificante,  as pessoas vivendo com HIV/AIDS são em sua maioria,  desprovidos de educação por não ter tido a oportunidades de ir à escola,  veem  de contexto de extrema pobreza desde de a infância,  e depois de adultos se arriscam em busca de trabalho em garimpo clandestino, pesca ou prostituição formal e informal, então poder ter essa grande oportunidades de ajudar e orientar para que essas pessoas  tenham seus direitos garantidos e a oportunidade de viver com qualidade, isso muito nos orgulha. Estamos sempre prontos para acolher e servir, a importância de olhar sempre com amor e humanização social, afirma Jane.