{"id":80,"date":"2024-03-18T07:12:41","date_gmt":"2024-03-18T10:12:41","guid":{"rendered":"https:\/\/fundopositivo.org.br\/longevidade\/?page_id=80"},"modified":"2024-11-28T23:55:38","modified_gmt":"2024-11-29T02:55:38","slug":"hormonios-e-saude-ossea","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/fundopositivo.org.br\/longevidade\/hormonios-e-saude-ossea\/","title":{"rendered":"Horm\u00f4nios e Sa\u00fade \u00d3ssea"},"content":{"rendered":"\t\t
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Horm\u00f4nios e sa\u00fade \u00f3ssea<\/h1>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
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PARA QUEM VIVE COM HIV<\/h1>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t
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O PAPEL DOS HORM\u00d4NIOS NAS NOSSAS VIDAS<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
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Viver com HIV n\u00e3o significa apenas gerenciar ov\u00edrus, mas tamb\u00e9m investir em uma vida plena esaud\u00e1vel. A longevidade \u00e9 um objetivoalcan\u00e7\u00e1vel, e compreender como os horm\u00f4niose a sa\u00fade \u00f3ssea est\u00e3o interligados \u00e9 essencialpara alcan\u00e7ar esse objetivo. Neste cap\u00edtulo,vamos explorar a complexa rela\u00e7\u00e3o entrehorm\u00f4nios e a sa\u00fade dos ossos, destacando aimport\u00e2ncia desse equil\u00edbrio para umenvelhecimento bem-sucedido.<\/p>

Os horm\u00f4nios s\u00e3o mensageiros qu\u00edmicos cruciais para o funcionamento adequado do corpo. Em pessoas vivendo com HIV, o equil\u00edbrio hormonal pode ser afetado devido a diversos fatores, incluindo o pr\u00f3prio v\u00edrus, efeitos colaterais de medicamentos antirretrovirais e o processo de envelhecimento natural. Dentre os horm\u00f4nios impactados, destacam-se a testosterona, o estrog\u00eanio e o cortisol.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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PRINCIPAIS HORM\u00d4NIOS<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t
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Testosterona:<\/strong><\/h3>

Fundamental para a sa\u00fadegeral e a massa muscular, a testosteronapode ser reduzida em pessoas com HIV. Abaixa testosterona est\u00e1 associada a perdade massa \u00f3ssea e menor densidade mineral \u00f3ssea.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Estrog\u00eanio:<\/h3>

Presente em ambos os sexos,mas predominantemente nas mulheres, oestrog\u00eanio desempenha um papel crucial namanuten\u00e7\u00e3o da densidade \u00f3ssea. Emmulheres com HIV, a diminui\u00e7\u00e3o nos n\u00edveisde estrog\u00eanio<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Cortisol:<\/h3>

Conhecido como o “horm\u00f4nio doestresse”, o cortisol, quando elevado porlongos per\u00edodos, pode levar \u00e0 perda \u00f3ssea. Agest\u00e3o eficaz do estresse \u00e9 vital para mantern\u00edveis saud\u00e1veis de cortisol.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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REPOSI\u00c7\u00c3O HORMONAL<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
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O HIV pode influenciar os n\u00edveis hormonais, afetando tanto homens quanto mulheres. Segundo a infectologista, nutr\u00f3loga, certificada em medicina de estilo de vida, Dra. Erika Ferrari Rafael da Silva, homens vivendo com HIV devem considerar a dosagem hormonal em caso de queixas como diminui\u00e7\u00e3o da libido, problemas de ere\u00e7\u00e3o e redu\u00e7\u00e3o da pilifica\u00e7\u00e3o. Essas altera\u00e7\u00f5es podem indicar hipogonadismo, que pode ocorrer em qualquer idade. Por outro lado, mulheres com HIV podem experimentar a menopausa mais cedo, por volta de quatro a cinco anos antes da m\u00e9dia.<\/p>

A Dra. Erika destaca que a reposi\u00e7\u00e3o hormonal n\u00e3o \u00e9 uma abordagem universal, mas sim uma resposta a queixas e sintomas espec\u00edficos. No caso dos homens, a dosagem de testosterona, LH e ETH pode ser solicitada, dependendo das queixas apresentadas. J\u00e1 nas mulheres, \u00e9 crucial avaliar sintomas como fogachos, ganho de peso e altera\u00e7\u00f5es de sono, encaminhando para um ginecologista para uma abordagem mais especializada.<\/p>

A expectativa de vida para pessoas vivendo com HIV experimentou uma not\u00e1vel transforma\u00e7\u00e3o nas \u00faltimas d\u00e9cadas, passando de um cen\u00e1rio negativo para uma perspectiva mais otimista.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Uma das mudan\u00e7as mais significativas na trajet\u00f3ria do HIV foi a revolu\u00e7\u00e3o nos tratamentos antirretrovirais (TAR). Ao longo dos anos, novas classes de medicamentos foram desenvolvidas, tornando os regimes mais eficazes, acess\u00edveis e com menos efeitos colaterais. Esses avan\u00e7os possibilitaram a supress\u00e3o viral eficiente, permitindo que a maioria das pessoas com HIV alcancem o estado de carga viral indetect\u00e1vel.<\/p>

E, segundo a Dra Erika, a expectativa de vida de uma pessoa vivendo com HIV \u00e9 praticamente igual a quem n\u00e3o vive, s\u00f3 que o aparecimento das comorbidades nas pessoas que vivem com HIV \u00e9 mais precoce, por isso o cuidado deve ser maior.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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SA\u00daDE \u00d3SSEA<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
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O tratamento antirretroviral (TAR) \u00e9 crucial no manejo do HIV, mas alguns medicamentos, como o tenofovir, podem afetar a densidade mineral \u00f3ssea ao longo do tempo. A Dra. Erika enfatiza a import\u00e2ncia de os profissionais de sa\u00fade monitorarem de perto os efeitos colaterais do TAR, especialmente em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 sa\u00fade \u00f3ssea.<\/p>

Para envelhecer com sa\u00fade, \u00e9 fundamental adotar uma abordagem multifacetada. Al\u00e9m do monitoramento hormonal, a atividade f\u00edsica regular \u00e9 recomendada, pois fortalece ossos e m\u00fasculos. A dieta desempenha um papel crucial, sendo necess\u00e1rio o consumo de alimentos ricos em c\u00e1lcio e vitamina D. A Dra. Erika destaca que a preven\u00e7\u00e3o prim\u00e1ria, como a pr\u00e1tica de atividades f\u00edsicas e uma alimenta\u00e7\u00e3o saud\u00e1vel, \u00e9 essencial para um envelhecimento saud\u00e1vel.<\/p>

Dra. Erika enfatiza a rela\u00e7\u00e3o entre alimenta\u00e7\u00e3o e longevidade, alertando sobre os malef\u00edcios dos alimentos ultraprocessados. Um estudo com 10 milh\u00f5es de pessoas revelou a liga\u00e7\u00e3o desses alimentos com v\u00e1rias doen\u00e7as, ressaltando a import\u00e2ncia de escolhas alimentares saud\u00e1veis.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Dra. Erika recomenda: “descasque mais e desembale menos”.<\/p>

A atividade f\u00edsica \u00e9 destacada como essencial para todas as idades, com a OMS recomendando no m\u00ednimo 150 minutos semanais de intensidade moderada a intensa. Dra. Erika observa a necessidade de adapta\u00e7\u00e3o, ressaltando a import\u00e2ncia do treino de for\u00e7a para manter o equil\u00edbrio e prevenir quedas, especialmente em idosos.<\/p>

Quest\u00f5es como tabagismo e consumo excessivo de \u00e1lcool tamb\u00e9m influenciam diretamente na qualidade de vida das pessoas idosas, com foco nas que vivem com HIV. A falta de sono \u00e9 destacada, evidenciando seus impactos na produ\u00e7\u00e3o hormonal e no ganho de peso.<\/p>

A receita \u00e9 simples: uma alimenta\u00e7\u00e3o balanceada, de qualidade, exerc\u00edcios f\u00edsicos constantes, evitar bebidas alc\u00f3licas e tabaco, e n\u00e3o esquecer do cuidado com a sa\u00fade mental.<\/p>

A conex\u00e3o social \u00e9 considerada vital, principalmente para idosos. Dra. Erika enfatiza a import\u00e2ncia de pertencer a uma comunidade ou grupo, promovendo conex\u00f5es sociais significativas para a sa\u00fade mental.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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RECOMENDA\u00c7\u00d5ES PARA CUIDAR DA\nSA\u00daDE \u00d3SSEA:<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t
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Alimenta\u00e7\u00e3o Balanceada: Optar por alimentos ricos em c\u00e1lcio, como latic\u00ednios, peixes e vegetais de folhas escuras.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Atividade F\u00edsica Regular: Combinar treino aer\u00f3bico e de resist\u00eancia para fortalecer m\u00fasculos e ossos.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Suplementa\u00e7\u00e3o Adequada: Considerar a suplementa\u00e7\u00e3o de vitamina D e c\u00e1lcio, se necess\u00e1rio, sob orienta\u00e7\u00e3o m\u00e9dica.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Evitar Fatores de Risco: Abster-se do tabaco, moderar o consumo de \u00e1lcool e revisar medicamentos com potencial impacto negativo na sa\u00fade \u00f3ssea.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Dra. Erika tamb\u00e9m abordou a import\u00e2ncia da suplementa\u00e7\u00e3o, especialmente de vitamina D e c\u00e1lcio, para fortalecer a sa\u00fade \u00f3ssea. Al\u00e9m disso, alertou sobre medicamentos que podem prejudicar os ossos, como inibidores de bombas de pr\u00f3ton e corticoides.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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PESSOAS TRANS<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
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No universo das pessoas trans vivendo com HIV, as complexidades hormonais necessitam de uma aten\u00e7\u00e3o maior. Segundo a infectologista, especialista em comunidade trans, Maria Felipe Medeiros, o v\u00edrus em si n\u00e3o interfere diretamente nos n\u00edveis hormonais, mas algumas nuances merecem aten\u00e7\u00e3o. Por exemplo: certas medica\u00e7\u00f5es, como os inibidores de protease e o efavirenz, podem interagir com horm\u00f4nios, exigindo uma gest\u00e3o cuidadosa.<\/p>

“O que a gente pode ter \u00e9 algumas medica\u00e7\u00f5es em uso que podem atrapalhar o uso de hormoniza\u00e7\u00e3o, principalmente quando a gente est\u00e1 falando de mulheres trans e travestis ou pessoas transfeminina que utilizam horm\u00f4nio na base do estr\u00f3geno (o horm\u00f4nio feminino). Os inibidores de protease atualmente mais utilizados, que s\u00e3o atazanavir com ritonavir e darunavir com ritonavir, que n\u00e3o s\u00e3o medica\u00e7\u00f5es de primeira linha, mas que s\u00e3o utilizadas, podem interagir com o estrog\u00eanio fazendo com que os n\u00edveis s\u00e9ricos de estrog\u00eanio diminuam. Assim como o efavirense, que j\u00e1 foi uma medica\u00e7\u00e3o utilizada como primeira linha, mas hoje j\u00e1 n\u00e3o mais, mas ainda tem muita gente que usa. Isso tamb\u00e9m pode afetar”, explica Maria.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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Na entrevista, Dra. Maria discute a frequ\u00eancia ideal de acompanhamento para pessoas vivendo com HIV. Quando os pacientes est\u00e3o indetect\u00e1veis e suas comorbidades est\u00e3o controladas, a recomenda\u00e7\u00e3o \u00e9 realizar consultas a cada seis meses. No entanto, ela ressalta que o intervalo pode variar conforme o estado de sa\u00fade individual de cada pessoa. Em casos de adapta\u00e7\u00e3o a novos antirretrovirais, o acompanhamento pode ser mais frequente, ajustando-se conforme necess\u00e1rio.<\/p>

Quanto \u00e0 suplementa\u00e7\u00e3o vitam\u00ednica em pessoas trans vivendo com HIV, Dra. Maria esclarece que n\u00e3o h\u00e1 recomenda\u00e7\u00f5es espec\u00edficas para essa popula\u00e7\u00e3o. O foco deve ser em avaliar individualmente os n\u00edveis de vitamina D, especialmente considerando o uso do tenofovir, uma medica\u00e7\u00e3o que pode afetar a densidade \u00f3ssea. Essa orienta\u00e7\u00e3o, segundo a especialista, \u00e9 aplic\u00e1vel a todas as pessoas com HIV, independentemente da identidade de g\u00eanero.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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CONCLUS\u00c3O<\/h2>\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t
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As entrevistas com Dra. Erika e Dra. Maria ampliaram nossa compreens\u00e3o sobre os desafios enfrentados por pessoas vivendo com HIV, especialmente aqueles relacionados \u00e0 sa\u00fade \u00f3ssea e hormonal. O pr\u00f3ximo cap\u00edtulo abordar\u00e1 estrat\u00e9gias espec\u00edficas para cuidar da sa\u00fade dos nossos rins, levando em conta as informa\u00e7\u00f5es valiosas compartilhadas pelos especialistas.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t

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