Hoje, dia 31 de mar\u00e7o \u00e9 celebrado internacionalmente o dia da visibilidade trans, que foi inicialmente trazida pelos Estados Unidos da Am\u00e9rica em 2009. A lembran\u00e7a nesse dia \u00e9 para n\u00e3o s\u00f3 evidenciar a viol\u00eancia e preconceito que esse grupo \u00e9 exposto na sociedade atual quanto para lembrar e convocar entidades do mundo inteiro para combater o preconceito e discrimina\u00e7\u00e3o e pensar a\u00e7\u00f5es de inclus\u00e3o social da popula\u00e7\u00e3o trans<\/p>\n\n\n\n
Atrav\u00e9s do Dossi\u00ea Assassinatos e Viol\u00eancia Contra Travestis e Transexuais Brasileiras em 2021, publicado pela Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), podemos constatar uma triste realidade: 123,8 pessoas trans foram assassinadas no pa\u00eds, em m\u00e9dia, de 2008 a 2021. Nos \u00faltimos tr\u00eas anos, foram 124, 175 e 140 v\u00edtimas, respectivamente. Com esses n\u00fameros alarmantes, a data ganha relev\u00e2ncia para pensarmos iniciativas de debate e iniciativas sobre quest\u00f5es relacionadas \u00e0 comunidade LGBTQIA+. O ano de 2021 foi o 13\u00ba seguido em que o Brasil vem se mantendo no topo do ranking como o mais violento contra pessoas trans em todo o mundo, como aponta a Transgender Europe.<\/p>\n\n\n\n
Por\u00e9m, apesar dos dados, a vida pulsa nos corpos trans e temos mudado a realidade a partir de hist\u00f3rias exitosas. No Brasil podemos citar uma s\u00e9rie de pesquisadores e pesquisadoras trans que fazem diferen\u00e7a para nessa realidade t\u00e3o dura para pessoas trans. N\u00e3o conseguir\u00edamos citar todes eles pois s\u00e3o muitos. Ainda cabe dizer que n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 de dor que pessoas trans vivem, mas sim de inventividades, de corpos que se reconfiguram e transformam a si e a sociedade, por\u00e9m, sem romantiza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Aqui queria deixar a sugest\u00e3o do document\u00e1rio que est\u00e1 na Netflix intitulado \u201cMorte e Vida de Marsha P. Johnson\u201d que revela n\u00e3o s\u00f3 a hist\u00f3ria do movimento LGBTQIA+ internacional como a resist\u00eancia das pioneiras desse movimento: Marsha e Silvia.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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