Você sabia que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo menos 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, cerca de 24% da população do país? E a gente ainda tende a chamar essa pauta tão importante de “minoria”. Pois bem, no dia 03 de dezembro foi instituído o dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
Essa data foi homologada pela Organização das Nações Unidas e nos convida a refletir sobre os direitos das pessoas com deficiência (PCD), tanto na instância municipal, nacional e internacional. Deve-se lembrar com essa data sobre a igualdade de oportunidades, o combate ao capacitismo (se refere ao ato de considerar alguém incapaz devido a uma deficiência), pensar a inclusão desse segmento, lutar pelos direitos Humanos e celebrar as conquistas dessa população.
Precisamos sempre ampliar a acessibilidade às pessoas com deficiência visando sempre o bem-estar e qualidade de vida, a ONU enfatiza o quanto esta é um fator para promover equidade para esse segmento e por isso é necessário conscientizar a sociedade. Outro ponto interessante é sobre as intersecções, uma delas que enfatizamos aqui é a LGBTQIA+. Muitas vezes, as pessoas PCD somente são vistas como PCD mas, na verdade trazem diversos marcadores sociais. Então perguntamos: e as PCD que são LGBTQIA+?
Primeira coisa que deve ser dita é que elas existem e estão aí em sociedade nos mostrando diversas possibilidades e que cabe à sociedade respeitar a individualidade e validar a sexualidade da pessoa com deficiência, onde o próprio movimento LGBTQIA+ também tem que aprender a ser anticapacitista. É necessário que a comunidade LGBT pense nas demandas das pessoas PCD ao elaborar políticas públicas.
Para finalizar deixamos o @ da Leandrinha Du Art https://www.instagram.com/leandrinhadu/, que é militante, colunista e influenciadora sobre as questões LGBTQIA+ mais a intersecção de ser PCD. Confiram e aprendam.
