Fundo Positivo LGBTQIA+ (re) existindo
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O dia da visibilidade trans, não é apenas para bradar bandeiras ou simplesmente nos “visibilizar”. Visíveis nós já somos, todos os dias e por isso alvo de muitas violências. Mas nossa vida não é marcada somente por isso. O dia da visibilidade trans, 29 de janeiro, é uma data para lembrar que pessoas trans existem e que não só a nossa existência, mas os nossos direitos devem ser respeitados, que nossas vidas importam.

Esse dia surgiu em 2004 quando um grupo de ativistas trans, se reuniu no dia 29 de janeiro desse mesmo ano para lançar a campanha “Travesti e Respeito” através do Ministério da Saúde. Esse dia importante foi escolhido para celebrar a visibilidade trans em nosso país, e desde então vem sendo comemorado. A luta também é para nos ver além das nossas “transexualidades”.

O Brasil tem uma realidade marcante com dados muito alarmantes sobre a realidade trans* onde abarca o primeiro lugar de assassinatos contra essa população. Porém, a população trans a cada dia mais, alcança espaços e faz resistência sobre esses dados, a vida não é somente violência é também luta por políticas públicas e por uma sociedade mais equânime, lutando por direitos que todes já possuem porém, para nós, ainda é campo de disputa.

Pessoas trans, mostram que a vida pode ser além do azul e rosa, que na verdade ela abarca todas as cores e existências. Eu sou Emilly Mel, mestra em Psicologia, Psicóloga, Gestalt Terapeuta, acadêmica, gamer, filha, irmã, travesti e tantas coisas que a vida me permitir ser. Sou ELA/DELA.  E me inspirei em várias pessoas trans* para hoje chegar aonde cheguei e sou grata a cada uma delas, mas a Professora Jaqueline Gomes de Jesus foi bem marcante para mim. Conhece alguma pessoa trans que te inspira? Comente sobre ela.