Hoje é o dia da lembrança e comemoração internacional da luta contra a LGBTIFobia no mundo. Mas você sabe por que essa data foi escolhida? Pois bem, no dia 17 de maio de 1990 a homossexualidade foi retirada da categoria de doença pela Organização Mundial da Saúde, ou seja, foi despatologizada se tornando um marco na história mundial. O Brasil havia homologado esse feito em 1985, porém quando a OMS o faz, evidencia uma postura e influencia todo o mundo.
Nesse dia ressalta-se a luta contra a discriminação e violação dos direitos das pessoas LGBTQIA+, dando visibilidade a ela (que não deve limitar-se só a esse dia) e a busca de ações que auxiliem e combatam o preconceito existente na sociedade. O Brasil como já é posto por Organizações Nacionais e Internacionais é o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo, e quando a morte não é direta, ela ocorre por suicídio, o que revela o quanto viver no Brasil sendo LGBQIA+ é uma realidade difícil. Então esse dia não é sobre “mimimi” mas é sobre não só pela afirmação mas, também pelo direito de viver livre e em plenitude sem que sua identidade sexual ou de gênero seja a causa da sua morte.
O movimento e a população LGBTQIA+ do Brasil vem conseguindo angariar conquistas ao longo do tempo como: O Brasil sem Homofobia proposto em 2004, o casamento igualitário para casais homoafetivos, a adoção de crianças, a criminalização da LGBTIFobia em 2019, o decreto de retificação de nome e gênero para pessoas trans do Brasil, decretos para utilizar o nome social em diversos contextos, doação de sangue. Essas são vitórias porém, a luta continua para que essas conquistas não sejam derrubadas por governos conservadores e fundamentalistas, que essas conquistas sejam políticas do Estado brasileiro e não de governo.
Precisa-se muito avançar mas o movimento mostra que se está no caminho certo e que a frase de Marsha P. Johnson seja a inspiração: “você nunca terá completamente seus direitos, uma pessoa, até que você tenha todos os seus direitos.”