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Esperança

O Projeto Saúde Positiva inicia o ano de 2021 com esperança e acreditando no empenho  da ciência no avanço dos tratamentos para o HIV e o Covid-19.
Continuaremos produzindo e compartilhando informações biomédicas para o nosso público que desde o ano passado vem recebendo nosso conteudo com informação e conhecimento através das nossas redes sociais.

Vamos começar com o pé direito?

A agência europeia que regulamenta o uso de medicamentos concedeu no dia 21 de dezembro último, autorização para a venda e início do uso do esquema de tratamento de HIV com antirretrovirais injetáveis de longa duração. Antes da União Europeia, apenas o Canadá já tinha autorizado isso.

A decisão já era esperada há algum tempo, mas a sua oficialização serve como um marco na história do tratamento do HIV/Aids e inaugura uma nova era na vida das pessoas que vivem com esse vírus. Uma vida sem comprimidos.

Até que uma cura tenha sido desenvolvida e esteja disponível, a melhor proposta de saúde para uma pessoa que vive com HIV é manter sua carga viral indetectável com o uso de antirretrovirais. E a diversificação das opções terapêuticas é um excelente caminho para adaptar o tratamento aos diferentes contextos de vida.

O novo esquema já foi avaliado em uma série de ensaios clínicos que compararam a sua eficácia terapêutica com a do esquema clássico, que utiliza comprimidos diários. No mais recente, publicado em 2020, foram recrutados 618 indivíduos com o HIV indetectável em tratamento regular habitual. Depois de incluídos no estudo, foram sorteados para trocarem o tratamento para o injetável ou seguirem com os comprimidos.

O acompanhamento dos dois grupos mostrou que independente do tratamento realizado, a porcentagem de indivíduos com a carga viral indetectável se manteve estável e semelhante. Não importando também se as injeções eram aplicadas a cada 1 ou 2 meses.

Adaptação vivabem.uol 

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