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Dificuldades na abordagem e manejo da sífilis na gestação

Laerte de Paiva Viana Filho, Abner Fernandes da Silva, Ana Clara Ribeiro Guimarães Rosa, Ana Laura Ferreira Batista, Bárbara Carvalho Chaves, Gabriela Oliveira Chaves, Jéssica Peixoto Temponi Ferreira, Lívia Figueiredo Pereira, Luiza Gabriele Dutra Duarte, Rafaela Leon Celivi

Objetivo: Retratar os desafios referentes à abordagem e ao tratamento da sífilis durante a gestação, buscando estratégias de combate à doença. Referencial Bibliográfico: A sífilis apresenta em média 937 mil novos casos anualmente e esse aumento apresenta causas multifatoriais. Entre elas estão a dificuldade do pré-natal, a falta de continuidade e adesão ao tratamento da sífilis e da mulher, o período de latência da doença. Esses fatores contribuem para a dificuldade do manejo da sífilis, bem como o tratamento inadequado ou ineficaz do parceiro que podem causar a infecção e reinfecção do casal. Fatores socioeconômicos e a capacitação contínua dos profissionais de saúde também são de extrema importância para um diagnóstico e tratamento de qualidade. Considerações finais: Constata-se que esse aumento no número de casos de sífilis gestacional no Brasil indica um problema de saúde pública e uma falha na assistência ao pré-natal,  sendo necessária a ampliação do acesso da gestante ao serviço de pré-natal e melhorias na qualidade do atendimento, desde a prevenção e acolhimento até o tratamento.

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